Câncer de Próstata
No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, tipo da doença que representa quase 30% dos casos oncológicos no homem, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). É o tipo mais comum de câncer entre a população masculina. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam para 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano, entre 2020 e 2022. Homens com mais de 50 anos, com excesso de peso e obesidade, estão mais propensos à doença. Em negros, o comportamento da doença acaba sendo mais agressivo
Como surge a doença?
Durante o funcionamento da próstata, algumas células podem se desenvolver e multiplicar de forma anormal, provocando o surgimento de um tumor.
Quais os sintomas?
Na fase inicial da doença, não existem sintomas aparentes. Somente a realização do exame periódico permite um diagnóstico precoce. Após o crescimento do tumor, os sinais e sintomas podem começar a aparecer, como sangramento na urina, vontade de urinar com frequência e dificuldades para urinar. Quando em estágio mais avançado, emagrecimento e dores na coluna podem ocorrer, significando que a doença progrediu.
Como é feito o diagnóstico?
O exame de PSA (antígeno prostático específico) é solicitado anualmente para acompanhar as alterações específicas da próstata. O resultado quando alterado, pode indicar situações como inflamações, infecções, hiperplasia (crescimento benigno) e também o surgimento do câncer de próstata. O toque retal e a dosagem do PSA servem para indicar a necessidade da biópsia da próstata (retirada e análise de fragmentos da glândula e única forma de confirmar uma suspeita de câncer).
Quando procurar o médico?
No caso do câncer de próstata, homens a partir dos 45 anos de idade com fatores de riscos ( negros, obesidade, historico familiar positivo ), ou aos 50 anos, quando não apresentam histórico familiar da doença, devem procurar anualmente o médico Urologista para a realização do exame de toque, importante para avaliar alterações na glândula.
Qual o tratamento?
Diversas modalidades terapêuticas estão disponíveis para o tratamento. A escolha da modalidade terapeutica dependerá do estadiamento da doença em localizada ou metastatica. Na doença localizada a cirurgia robótica ganha destaque com menor morbidade perioperatoria e pós-operatória, além de potenciais melhores resultados funcionais.